segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014





Claridade. Entendimento que não prende-apreende. Campo aberto. 
É difícil agir com uma doçura_pujança que possa transformar e ser lugar_acto de resistência assertiva e encontro entre pessoas. 
Estar ou não estar. 
Há um intervalo entre a lógica e o sentir do outro e a minha lógica e o meu sentir: desse intervalo pode surgir violência. Aproximação ou afastamento. É também nesse intervalo que existe liberdade. 
Liberdade, campo aberto dentro e fora do campo de visão, dentro e fora das vozes com que tacteamos a existência de presença humana. 
Claridade e intensidades. Expressão. 
Na solidão a prática dos gestos abertos é sobrevivência: para que o corpo-emoção não se feche aos sinais que emite e à claridade que tacteia e oferece. 
E como praticar o encontro? Perceber_amar o que cada um protege e o que_como ama, identificar que uma dôr que se manifeste pode ser egoísta ou empática (há que entender esta diferença essencial), recuar ou tocar. Exercer a delicadeza da pujança, poder sensível em cada gesto. Será possível esta doçura_força como escolha ética, como amizade e até como pulsão? 








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